segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Se não existisse você...

Eu não seria quem sou.
Eu não veria o que você vê.
Nada teria cor.

Não saberia o que é bom,
Eu não faria o que é certo.
Eu não ouviria o seu som
Em mim haveria um deserto.

Me lambuzaria no caos.
Me embriagaria sem freio.
Me entregaria ao mal.

Não cantaria feliz
nem dançaria frenético.
Não atuaria para o mundo.
Não repetiria meus versos.

Mas se não existisse você...

Me entregaria ao mal.
Me embriagaria sem freio.
Me lambuzaria no caos.

Em mim haveria um deserto
Eu não ouviria o seu som.
Eu não faria o que é certo.
Não saberia o que é bom.

Nada teria cor.
Eu não veria o que você vê.
Eu não seria quem sou,

se não existisse você...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Me deixem dormir! Mas não muito.

Odeio acordar cedo. Apesar de querer fazer isso para poder aproveitar melhor o dia, eu odeio acordar cedo. Porém tenho um grande dilema: Eu odeio acordar tarde. Dá uma impressão de tempo perdido que poderia ser melhor aproveitado.

Sempre me pergunto: Por que temos que dormir? Que coisa mais idiota. Passar um tempão parado sem fazer nada. Só no colo de Morfeu. Queria produzir mais, contudo me falta tempo e o tempo que tenho produzo muito pouco, pois não consigo distribuir bem esse pouco tempo que tenho.

O fato é que fomos feitos assim. Precisamos "pregar os zóios" de vez em quando.

Olha a minha contradição: Odeio sentir sono, porém sou obrigado a dormir pois meu corpo pede  a danada da cama e depois que durmo também odeio ter que acordar. Acordar pra quê? A realidade é tão cansativa... dá uma moleza, uma preguiça...

Odeio dormir, mas quando durmo sonho. Ironicamente, quase nunca lembro. Só me resta a realidade. E ela me chama bem cedo pra mais um real e cansativo dia, onde, certamente, vai me faltar tempo pra concluir tudo que quero e preciso fazer.  Daqui a pouco, logo, logo, o sono vem.

Poderia não dormir nunca. Meu dia nunca acabaria. Viveria em um único e longo dia interminável. Mas sou um ser humano comum e tenho que descansar. Então, por favor, não me acorda que o sono tá bom.

BOA NOITE!

sábado, 13 de novembro de 2010

Para o meu amor, Lindinha.

E eu, que sempre pensei que era completo,
que não faltava mais nada,
já tinha asas e já voava?

olhava por cima, via tudo do alto
e tudo era tão pequeno
e eu me sentia tão fausto

Não precisava de mais nada
e nem queria nada mais não.
Não tinha ouro, não tinha prata,
mas um tesouro no coração.

E mais nada me faltava...
Não tinha ouro, não tinha prata,
mas tinha asas e já voava.

E foi voando que te encontrei
e voava mais alto do que eu.
E sua forma era tão bela
de forma que me enlouqueceu.

E eu que sempre pensei: "Sou completo",
vi que faltava algo em mim.
Já tinha asas e já voava,
mas nunca voei tão alto assim.

E me estendeu a mão
e me chamou para si,
e eu tive medo, recuava,
não sabia se era seguro ali.

e me olhou de um jeito
que eu nunca antes tinha visto.
E me encostou no seu peito
e me amou num sorriso.

E eu que pensei: "Não careço,
eu não preciso de nada".
Precisava dos seus beijos
e por eles clamava.

Eu tinha asas e voava,
mas nunca subi tão alto.
Me sentia como um pássaro
e esse pássaro não era águia

E nos seus braços fui levado
e outro mundo conheci
e hoje sei que sou completo...
Você é a outra parte de mim.

Era uma vez...



Na verdade isso não é um conto de fadas. O "Era uma vez..." foi só para, de alguma forma, começar a escrever.

Para início de conversa a idéia de criar um blog, que fique bem claro,  não foi minha, mas de minha mulher, Lindinha. Ela me disse que eu escrevo bem, que sou inteligente, meus textos são ótimos, que tenho senso de humor, que sou lindo, maravilhoso, cheiroso, blá, blá, blá, etc e tal, e mais tudo aquilo que a minha modéstia não me deixa dizer mas que ouvi a vida toda de minha maior fã - D. Maria Iracema, minha maravilhosa mãe. Pois, então... Minha mulher mandou que eu criasse um blog, logo, obedeci (porque se há uma coisa que eu aprendi no casamento é que se sua mulher fala uma coisa... meu amigo, OBEDEÇA!!! Assim mesmo com letras em caixa alta e três exclamações. Se você não quer ter pelo menos sete anos de azar ouvindo ela reclamar no seu pé de ouvido, obedeça. Ou melhor, OBEDEÇA!!!). Procurei no pai dos burros do século XXI, o google, um site que disponibiliza-se a criação de um blog. Encontrei, fiz o cadastro, criei um título, coloquei uma imagem e me preparei. Pensei, pensei e pensei no que poderia escrever pra começar. Pensei e pensei mais um pouco e percebi que escrever é mais difícil do que se pensa. Pensar é facíl. Agora colocar tudo em palavras...hum... Ela disse que eu escrevo bem, mas esqueceu que eu escrevo para ela. Escrevo que a amo. Escrevo que estou chateado. Escrevo que tenho saudades. Mas escrevo só para ela. Ela quer que eu tenha todo esse sentimento para escrever para o mundo. Aí é que o bicho pega. Imaginei colocar minhas várias histórias como taxista, músico, pai, marido, filho. Talvez histórias de amigos. Mudo os nomes e tudo bem. No máximo, se alguém ler e se identificar com a história, vai me chamar de sacana. Não. Não saía nada de dentro da minha cachola. Passei uma noite toda tentando criar alguma coisa. Desisti. Fui dormir que é melhor. Quem sabe um sono bem reparador não me dá uma idéia qualquer? Não deu. Estou sem inspiração mas me desafiei a começar de algum jeito. Foi quando tive a original, excepcional  e exclusiva ideia de começar por onde é mais simples...Pelo começo. Claro. Mais óbvio impossível. Toda história sempre começa com um "Era uma vez...". Bom... não foi bem o que eu imaginei escrever pra dar o pontapé inicial nesse blog, mas... depois do "Era uma vez..." saiu tudo isso que escrevi até aqui. Pelo menos o nervosismo inicial passou. Daqui por diante tudo será mais natural, mais tranquilo, mais fluente, mais corrente... ah, ledo engano. Já estou suando frio imaginando o que vou escrever no próximo post. O "Era uma vez... já não posso usar mais. Vou ter que colocar os neurônios para suar ou minha mulher vai acabar descobrindo que eu não sou tão lindo, maravilhoso e inteligente assim e eu não quero perder os deguinhos dela, não é?
Me ajudem comentando e, se possível, falando bem pra que eu possa ter mais confiança e não ficar de biquinho. Quando eu fico de biquinho sai de baixo, viu!

Valeu!